Passei alguns minutos - ou melhor, segundos - tentando dar um título a esse meu post, mas, foi completamente inútil. Ultimamente ando muito sensível, muito pensativa, muito nostálgica. Hoje, na aula de espanhol, li um livro tão inocente, mas que trazia consigo uma lição tão bonita. Se intitulava "Las Memorias de Greta". Conta a história de uma cachorrinha chamada Greta, que vive com uma família espanhola que veio viver no Brasil há mt tempo, o dia-a-dia da "perrita muy testaruda" com sua família. Foi bonito de ver como Greta zelava pelos seus donos. Como amava-os com todo o seu coração, como estava sempre ao lado deles nas horas difíceis.

Mas, depois de contar sua rotina, Greta revela que está "muy cansada". No jardim de sua casa, a cachorrinha começa se lembrar das histórias que sua mãe, uma basset muito inteligente e sábia, havia lhe contado. "La vida no es para siempre, es como una rosa, que tiene su belleza e tiempo." Nos seus últimos momentos, Greta admira o roseiral no jardim e pensa: "[...]Pienso cómo he sido feliz y cómo es bonita la vida. Ella tiene su tiempo y el tiempo hace la vida."

Que palavras sábias de Greta. A vida tem seu tempo, e o tempo faz a vida. Sempre tive medo de que a vida fosse curta demais para mim, para os meus sonhos, os meus objetivos. E como o tempo sempre parece curto pra mim. Nunca tenho tempo para as coisas que preciso fazer.
Mas hoje Greta me ensinou uma liçao muito importante: o meu tempo faz a minha vida. E a minha vida é resultado daquilo que eu procuro fazer com o meu tempo. Logo, TEMPO É VIDA!

Me indentifiquei muito com Greta. Também estou muito cansada. Observo as coisas a minha volta e vejo uma transformação enorme. Eu vejo, porém não sinto. E acho que isso não acontece só comigo. Era bom que nós fóssemos mais parecidos com Greta, que sentíssemos mais as evoluções ao nosso redor. :)